
Reconhecido como um dos melhores chocolatiers parisienses atuais, Patrick Roger revoluciona a profissão. “Chocolatier de l’extreme”, como se apresentou no livro dele, inventou um novo gênero, a chocolaterie contemporaine. Isso existe no meio do arte, porque não na confeitaria?
As lindas e modernas lojas refletem a criatividade do artista que teve um itinerário pelo menos insólito. Um pouquinho louco e genial ao mesmo tempo, ele assina obras gigantescas sofisticadas e cheias de refinamento.
Essa leoa estava na vitrina da loja Saint-Germain, que descobri por acaso no mês de julho passado. Assim que entrei no mundo do artista.
O universo criativo do Meilleur Ouvrier de France – alta distinção do artesanato e da gastronomia franceses -, é um equilíbrio entre a forma e o gosto.

Tornou-se escultor por acaso e trabalha a matéria prima com audaz, elaborando projetos cada vez mais difíceis. No mesmo tempo, a procura dos aromas continua a ser uma preocupação constante.
O chocolate chegou tarde na carreira do Patrick Roger, destinado inicialmente à ser pâtissier. Mas a insolência do aprendiz – explica ele numa entrevista ao Le Monde – não combinava com a disciplina que requeria o sacerdócio da pâtisserie. Começando a criar com chocolate, percebeu que seu lado fulminante e artístico podia exprimir-se através de criações originais.
Hoje, tem lojas em Paris, na região Paris Ile-de-France, na cidade de Rennes e em Bruxelles.
Comme d’habitude: du beau, du bon, du français.